QUIS AMAR, AMEI
Quis amar-te um dia, mas não compreendestes o amor!
Amei-te e foi só um tempo. Já não sei contar, pois o amor que havia em mim para te dar se desfez como neblina.
Tua estranha forma de amar aprisionou-te em teus medos.
Amavas somente a ti própria e às tuas vaidades.
Nunca me vistes. Fostes apenas uma imagem presa no espelho à procura de respostas.
Quis amar o verdadeiro e sublime amor! Sou todo amor! Agora amo. Agora vivo! O amor nasceu como flor em mim, gigante.
Entreguei-o à minha amada que o soube receber por inteiro.
Entregou-se a mim, pois soube amar além de si própria.
E amou-me. E amei-a. E então, amamos.
Texto e fotografia: Mirian Valente
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